DE COSTA
A estátua do Sodré
no mercado de São Brás
tá pensando na mulher
que subiu de costa atrás
Tá pensando como foi
que a danada conseguiu
subir de costas bem alto
e de lá nunca caiu
A lenda que me contaram
é a lenda popular
que a mulher subiu de costa
como pôde se agarrar?
subir de costa é difícil
pensando ficou Sodré
pensando como subiu
aquela esquisita mulher
Como foi que conseguiu?
e de lá não saiu mais
é porquê olhar Belém
lá de cima é bom demais.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Quem és tu?
Não sou Rousseau
não li Foucalt
não sou Chateau
nem sou Briand
mas não me Descartes
pois sei que penso
e se penso logo existo
só não sou Cristo
nem Karl Marx também
não sou Max Planck
mas eu danço funk
melhor que ninguém,
Não sou a tragédia
sou Divina Comédia
de um circo qualquer,
não sou Platão
não tenho um tostão
nem mesmo pra mim,
eu sou um Chico
desses de Assis
e Deus assim quis
que eu fosse assim.
não li Foucalt
não sou Chateau
nem sou Briand
mas não me Descartes
pois sei que penso
e se penso logo existo
só não sou Cristo
nem Karl Marx também
não sou Max Planck
mas eu danço funk
melhor que ninguém,
Não sou a tragédia
sou Divina Comédia
de um circo qualquer,
não sou Platão
não tenho um tostão
nem mesmo pra mim,
eu sou um Chico
desses de Assis
e Deus assim quis
que eu fosse assim.
domingo, 23 de março de 2008
Prima ponto com
não larga o computador
abre o dela de manhã
deixa piscando o cursor
ela abre o flog dela
seja lá por onde for
Abre o e-mail, dá um enter
e deleta rapidinho
o que não interessar
minimiza ligeirinho
ela põe o chat dela
pra brincar com o do vizinho
O orkut dela é grande
não perde pro de ninguém
na comunidade dela
todo dia um outro vem
e dentro do blog dela
já não cabe mais ninguém
Bill Gates já reclamou
tanta interatividade
ela acessa todo mundo
sem limite de idade
quanto ativa o anti-vírus
o bicho come a cidade
Tudo dela é de verdade
nada é no virtual
dando sopa sai bombando
é tudo em tempo real
dizem que é culpa dela
o aquecimento global
o Ibama lhe multou
por derrubada de pau.
Do livro Água Grande, Autor: Jeová de Barros
sábado, 22 de março de 2008
Livro: Água Grande
"Este livro é para leitores amantes das coisas da terra, dessa terra marajoara que tanta riqueza e misticismo traz em suas lendas, histórias e paisagem, na sua natureza. Tudo é mágico, contagiante e esta obra retrata tudo isso, pois nos proporciona uma deliciosa viagem pelos lugares, através dos costumes e dos seus ricos personagens.
O autor, com palavras simples de quem entende de vida e com a criatividade e originalidade típicas de um contador de histórias, conduz-nos, usando um linguajar puro e peculiar dos nativos dessa terra, aos mais lindos recantos, aos mais instigantes pontos, desfilando seus ilustres personagens. Terra de tão rica cultura! Dela se enamoram também os estrangeiros.
Eis aqui um livro, caro leitor, que aguça a imaginação e proporciona-nos enorme prazer ao nos permitir experimentar, em cada poesia, o encantamento, a alegria, a simplicidade, a identidade tão vigorosa e fascinante do povo paraense.
Aqui está um livro que conta histórias e permite-nos ser encantador por elas!"
(Eveline Morelli Lima - Educadora Marista)
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